O BULLYING EM PORTUGAL
Os autores do inquérito TALIS alertam para o aumento do ciberbullying em vários países. Em 2018, nenhum dirigente escolar português reportou ter tido pelo menos um caso por semana de publicação de conteúdos impróprios e danosos na Internet relativos a estudantes, dado que não agrada aos estudiosos da área. Para Tito de Morais, o fundador do projecto miudosegurosna.net, que promove segurança online de crianças e jovens, “as escolas não têm sistemas de denúncia eficazes. Nos Estados Unidos, os alunos podem fazer denúncias anónimas, por SMS, e-mail, através de uma aplicação de telemóvel ou mesmo na página da escola. Em Portugal, não conheço escolas com sistemas destes. E, mesmo quando os alunos denunciam, as escolas tendem a varrer o problema para debaixo do tapete, sobretudo desde que, por altura da intervenção da troika, o Observatório da Violência Escolar deixou de funcionar”.
Superior interesse da criança – o superior interesse da criança e do jovem deve ser central em todas as decisões relacionadas com os sistemas de justiça juvenil. A protecção deste interesse pode ser, por exemplo, que os objetivos tradicionais da justiça criminal tais como a repressão/retribuição devem ser substituídos por objetivos que visam a reabilitação e a justiça restaurativa.
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