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Forte de São João Baptista / Forte do Desembarcadouro - Machico

O forte de São João Baptista, junto ao porto de recreio de Machico, foi construído por ordem do Governador da Madeira, o capitão-general Duarte Sodré Pereira, no ano de 1708. Chama-se também Forte do Desembarcadouro porque ali perto desembarcaram os descobridores da ilha, Gonçalves Zarco e Tristão Vaz Teixeira. Defendia a baía de Machico, fazendo fogo cruzado com o forte de Nossa Senhora do Amparo. No interior existe uma capela neogótica, dedicada ao santo que dá o nome à fortaleza. Vista do Forte São João Batista de Machico na ocupação dos Retornados, 1976, fotografia de Manuel Nicolau, 1976, Machico, ilha da Madeira Vista do Forte São João Batista de Machico na ocupação dos Retornados, 1976. Várias famílias (chegaram a 32 agregados) foram para ali residir, onde se mantiveram durante quase três décadas, entre o ano de 1976 e 2002, altura em que finalmente foram realojados pela Câmara Municipal de Machico em apartamentos construídos para esse efeito. Fotografia de Manuel Nicolau (Machi

Forte de São João Baptista / Forte do Desembarcadouro - Machico









Cronologia:1582 - pedido de António da Gama para a construção de uma defesa em Machico; 1595 - construção de um pequeno reduto em Machico (São Roque); 1689 - trabalhos dos capitães de engenheiros Manuel Gomes Ferreira e Inácio Gomes Fragoso com vários projectos de fortificações para a Madeira; 1708 - data da inscrição comemorativa: ESTE FORTE DE S. IOÃO MANDOV FAZER O GOR. E CAPP. GNRAL. DVARTE SODRE PARA CVIA OBRA ASSISTIO O SARG. MOR BERTMEU. TELLES DE MENEZES NO ANNO DE 1708; 1828, 22 Ago - desembarque das forças miguelistas em Machico, tendo o forte feito fogo sobre o brigue Infante D. Sebastião, provocando-lhe avarias; 1863 - descrição do Tombo Militar pelo capitão António Pedro de Azevedo; 1893 - atribuição de valor patrimonial no Tombo Militar de 500$000 réis; 1898 - arrendamento a Augusto Rodrigues de Carvalho pela renda anual de 5$200 réis; 1910, Dez. - grave epidemia de cólera, sendo o forte transformado em hospital; 1919, 1 Jan. - aluguer à câmara de Machico por 3 anos e pela renda anual de 41$300 réis; 1920 - entrada no domínio público e adaptação a colónia de férias escolares das franciscanas Missionárias de Maria, de Santa Clara do Funchal; 1953 - obras de adaptação a colónia balnear infantil; 1975 - adaptação a Jardim de Infância para 120 crianças proposta pelo Centro de Informação Popular de Machico; 1976, Jan. - cedência para residência precária de retornados; 2001 - realojamento das famílias aqui residentes, questionando-se o futuro do forte; 2002 - aprovação pelo GR de um programa de recuperação, que previa espaços museológicos e de restauração, mas que não foi concretizado; 2005 - novo projeto, com a assinatura do arquiteto Victor Mestre, para uma unidade hoteleira com 40 quartos, que seria executado pela empresa “Mare Nostrum”; 2008 - tentativa de transferência da concessão da obra de recuperação e de exploração hoteleira para outra empresa, encontrando-se a obra embargada, por aumento da volumetria (Rui Carita, 1998, 2001 e segs.).







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